Oartigo centra-se na obra Tanta gente, Mariana(1959) com o intuito de analisar as maneiras com que a autora, através das trajetórias das protagonistas, contribui a desenhar uma geografia da subalternidade feminina. Tanto o espaço quanto os seus habitantes são espelhos de um contexto hostil que confina inexoravelmente estas mulheres fora do lugar. A novela epónima e “A menina Arminda”, nomeadamente, proporcionam uma reflexão sobre a revolta surda de todas aquelas mulheres que, escapando aos caminhos preestabelecidos, recusam se conformar ao papel de esposas, mães e boas donas de casa.
Por uma geografia da subalternidade feminina: “Tanta gente, Mariana” de Maria Judite de Carvalho / Ada Milani. - In: CONFLUENZE. - ISSN 2036-0967. - ELETTRONICO. - 16:(2024), pp. 288-310. [10.6092/issn.2036-0967/19332]
Por uma geografia da subalternidade feminina: “Tanta gente, Mariana” de Maria Judite de Carvalho
Ada Milani
2024
Abstract
Oartigo centra-se na obra Tanta gente, Mariana(1959) com o intuito de analisar as maneiras com que a autora, através das trajetórias das protagonistas, contribui a desenhar uma geografia da subalternidade feminina. Tanto o espaço quanto os seus habitantes são espelhos de um contexto hostil que confina inexoravelmente estas mulheres fora do lugar. A novela epónima e “A menina Arminda”, nomeadamente, proporcionam uma reflexão sobre a revolta surda de todas aquelas mulheres que, escapando aos caminhos preestabelecidos, recusam se conformar ao papel de esposas, mães e boas donas de casa.File | Dimensione | Formato | |
---|---|---|---|
Milani_Tanta gente Mariana.pdf
accesso aperto
Tipologia:
Pdf editoriale (Version of record)
Licenza:
Creative commons
Dimensione
898.66 kB
Formato
Adobe PDF
|
898.66 kB | Adobe PDF |
I documenti in FLORE sono protetti da copyright e tutti i diritti sono riservati, salvo diversa indicazione.